VÍDEO+FOTOS: centro de Santa Maria tem filas e trânsito intensificado

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Fotos: Renan Mattos (Diário)
Lotérica na Rio Branco teve formação de fila na calçada

A manhã santa-mariense, ainda que longe do que era nos meses passados, antes da pandemia do coronavírus, pareceu mais movimentada em comparação ao restante da semana. Com a campanha de vacinação da gripe espalhada em sete pontos da cidade, muitas pessoas saíram às ruas. Uma fila de quatro quilômetros de automóveis se formou nas proximidades da Avenida Nossa Senhora da Medianeira, para a vacinação no formato drive-thru no Parque da Medianeira. Ao todo, na cidade, foram disponibilizadas mais de 12 mil doses.

Em ruas mais afastadas do Centro, o movimento de pedestres era baixo, mas a circulação de veículos foi mais intensa. Filas de carros se formavam nos semáforos da Avenida Presidente Vargas.

Na Avenida Ângelo Bolson, lojas de materiais de construção estavam abertas, mas com pouco movimento e sem aglomeração de clientes. Em uma padaria, para comprar um café, foi necessário aguardar a saída de outro cliente, além de higienizar as mãos com álcool gel logo na entrada. Uma funcionária de máscara orientou para o distanciamento entre as pessoas na fila, e a saída é por uma porta separada da entrada. Na Avenida Presidente Vargas, a situação foi semelhante. Poucos pedestres e nenhuma aglomeração de pessoas. As lojas de peças automotivas, que, assim como as de material de construção, foram consideradas serviço essencial pelo decreto estadual de quarta-feira, também abriram. Já na Avenida Hélvio Basso, algumas pessoas aproveitavam a pista de caminhada para praticar atividades físicas ao ar livre.

Acabam vacinas nos postos de saúde, e imunização segue apenas na Medianeira

A situação muda com a aproximação das áreas mais centrais da cidade. Na Avenida Rio Branco, as vagas de estacionamentos estavam, em sua maioria, ocupadas. Em bancos e lotéricas, filas se formavam. Apesar dos estabelecimentos obecederem as regras de número de clientes na parte interior, fora, as pessoas não respeitavam a distância mínima de dois metros entre elas. Não é raro observar pedestres com máscaras de proteção. Foi possível comprar um lanche em um padaria próxima próxima ao Paradão sem passar por nenhuma medida de prevenção ao coronavírus, como espaçamento entre clientes, álcool gel ou máscaras.